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Capítulo 1253
Carla estava tão pálida de dor que seu corpo tremia violentamente, assustando Nara.
“Carlita, Carlita, o que está acontecendo?”
Carla estava encolhida, lágrimas caíam em gotas grossas, incapazes de parar, rapidamente molhando suas
bochechas.
“Dói… dói muito…”
Nara perguntou: “Onde dói? Vou chamar a ambulância agora mesmo…”
Carla levantou a mão, colocando-a sobre seu coração. “Dói aqui.”
Vendo isso, Nara cancelou a chamada para o serviço de emergência que estava prestes a fazer e pegou o celular
de Carla. “Sua boba, se está doendo, não fique segurando. Deixe ele saber. Vou ligar para o Marco Antônio agora
mesmo…”
Carla balançou a cabeça. “Não. Eu já disse, não temos nada um com o outro, e eu disse que nunca mais
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtdeveríamos nos falar. Não quero ser a mulher que não consegue seguir em frente, não quero que as pessoas me
desprezem.”
Nara disse: “Eu estou dizendo para você ligar para ele, não para pedir para voltar, mas para dizer a ele que você
realmente o amou, que ele é que perdeu você.”
“Não…” A dor intensa parecia querer engolir Carla, mas mais do que a dor, era o pânico que subia
inexplicavelmente de dentro de si que a assustava mais.
Parecia que ela estava prestes a perder algo muito importante em sua vida…
Nara não sabia do pânico interno de Carla. Ela pegou o celular de Carla, deslizou a tela e, apontando para o rosto
de Carla, o telefone foi imediatamente desbloqueado.
Depois de desbloquear, Nara pretendia encontrar o número do Marco Antônio na lista de contatos, mas a lista de
contatos de Carla continha apenas números de pessoas próximas.
Marco Antônio não estava lá…
Nara pegou seu próprio celular, encontrou o número do Marco Antônio, tentou ligar novamente com o celular de
Carla, mas a tela mostrou que a chamada não podia ser feita.
Acontece que Carla tinha bloqueado o número do Marco Antônio.
Que menina teimosa!
Nara cuidadosamente removeu o número do Marco Antônio da lista de bloqueados e tentou ligar para ele
novamente, mas o telefone tocou
por um bom tempo sem resposta.
Nara olhou para o celular, balançando a cabeça em desapontamento. “Carlita…”
Ela não sabia mais como consolar Carla.
“Hmm?”
Depois de pensar um pouco, Nara disse: “Eu aluguei um quarto aqui. Você pode dormir um pouco para acordar
sóbria.”
Carla respondeu: “Ok. Mas eu preciso ligar para o Lucas Bento primeiro, para dizer a ele onde eu estou. Ele vai se
preocupar se descobrir que eu não voltei para casa esta noite.”
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmCarla, meio confusa, pegou seu celular e, mesmo nesse estado de embriaguez, conseguiu digitar corretamente o
número do Marco Antônio. Depois de digitar o número, ela pressionou o botão de chamada.
A chamada foi feita, mas ninguém atendeu do outro lado. Mesmo assim, ela falou uma enxurrada de palavras para
o celular. “Lucas Bento, Nara veio para Salvador. Vou ficar com a Nara, não vou voltar para casa esta noite.”
“Eu sei, vou cuidar de mim mesma. Você também precisa se cuidar.”
Depois de dizer isso, Carla desligou o telefone.
Nara ficou em silêncio por um momento.
Ela começou a se preocupar, preocupada que Carla, ao reprimir suas emoções por tanto tempo, sofresse algum
efeito negativo.
Mas logo Nara percebeu que estava preocupada demais.
Porque Carla, depois de acordar de uma soneca, parecia não ter sido afetada de forma alguma.
Vendo Carla sob o sol brilhante, Nara até pensarla que esta Carla e a Carla que falava bobagens bêbadas na tarde
anterior não eram a
mesma pessoa.
“Carlita, você está bem?” Nara não conseguiu deixar de perguntar.